Vitória do XIngu tem um aumento significante na Pesquisa do IDEB

Mais uma vez Vitória do Xingu surpreendeu a região transamazônica e claro todo o estado do Pará, pois o município vitoriense teve uns dos índices mais alto da na nota levantada pelo IDEB, chegando a igualar em algumas notas com o polo Altamira.

Embora o Pará seja o estado que obteve o pior desempenho na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2009 para as séries iniciais do ensino fundamental com a nota 3,6, em uma escala que vai de 0 a 10, o município de Vitória do Xingu mais uma vez surpreendeu  .

Nas séries iniciais até 4ª série, Altamira ficou com a nota 4,3. Em 2007 esse índice foi de 4,1. O município mais uma vez superou a meta nacional.                                                                                                                       
Entre as capitais brasileiras, a que obteve a pior média foi Maceió (AL), com nota 3,6 para as séries iniciais e 2,6 para as séries finais do ensino fundamental. Pela segunda vez, Curitiba teve a maior nota para as séries iniciais, com nota 5,7. Na avaliação de 2007, a capital paranaense também obteve o melhor resultado na avaliação, com 5,1. Para as séries finais, Palmas ficou na frente entre as capitais, com nota 4,6.

Nos municípios da região Transamazônica esse índice ficou assim (IDEB 2009):

Séries Iniciais (SI)/ Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série (EF).


Vitória do Xingu
SI: 4,3
EF: 4,1




Altamira
SI: 4,7
EF:4,1

Senador José Porfirio 
SI:3,9
EF: 4,1

Anapú
SI: 3,0
EF: 3,4

Brasil Novo
SI: 3,8
EF: 3,9

Medicilândia
SI: 3,8
EF: 4,2

Uruará
SI: 3,9
EF: 3,7

O Ideb foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e serve para medir a qualidade da educação no país, levando em conta as notas obtidas pelos alunos na Prova Brasil e dados sobre a aprovação escolar.

Para o filósofo e professor Gutemberg Cruz as notas refletem a atual situação da educação na região: “apesar das notas terem sido melhores no IDEB 2009, nossa educação da Transamazônica ainda precisa passar por diversas mudanças, a primeira delas é a falta de estrutura, falta de bibliotecas, falta de apoio técnico pedagógico e transporte escolar de qualidade, nesse contexto nossas escolas não levariam nem nota 2,0. Mais os esforços da escola e dos próprios alunos têm feito essa situação mudar pouco a pouco. Na verdade falta muito ainda comprometimento político para o desencadeamento melhor de nossa educação”. Afirmou Gutemberg Cruz.


Matéria: Daniel Ferreira

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