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No Pará, 200 pessoas estão ameaçadas de morte

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A redução da escalada da violência nas cidades, atingindo os jovens, em particular, e no campo, traduzida em conflitos fundiários - no Estado existem 200 pessoas ameaçadas de morte e quatro que vivem sob escolta policial - depende de políticas públicas voltadas para os direitos econômicos, sociais e ambientais dos cidadãos, na interpretação do advogado Marco Apolo, presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), entidade que completa hoje 35 anos de funcionamento.
'Se os governos não investirem na reforma agrária, por exemplo, não adianta escolta, ou seja, a violência vai perdurar', afirma Apolo. A participação da SDDH na proposição de políticas públicas, mobilizando movimentos sociais, é uma dos braços de atuação da entidade visando a justiça social no Estado no contexto amazônico.
A SDDH atua em 50 processos judiciais referentes à violência no campo e na cidade, e pretende deslanchar ampla pesquisa sobre o setor educacional na Região Metropolitana de Belém, além de encaminhar denúncias sobre falta de atendimento na rede pública municipal de saúde de Belém, precisamente o HPSM da travessa 14 de Março, e defender os direitos das minorias ante o projeto da hidrovia de Belo Monte, em Altamira, no Sul do Estado.


Postado por Edil Aranha
Fonte: O Liberal


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