
A Eletrobras, que lidera o consórcio Norte Energia, vencedor do leilão, inicialmente trabalhava com a perspectiva de antecipar de setembro para julho a assinatura do contrato. Mas, recentemente, a empresa já vinha anunciando que pretendia assinar o documento em julho ou agosto.
Segundo Guerra, ainda faltam alguns trâmites burocráticos para que o documento seja assinado. Em primeiro lugar, o consórcio vencedor precisa entregar na Aneel a documentação formal da Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada para operar a usina. Entre esses documentos está, por exemplo, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Além disso, é preciso depositar a garantia de fiel cumprimento, que assegurará que os empreendedores construirão a usina. Os investidores têm até o dia 30 de julho para apresentar a documentação da SPE e até dia 16 de agosto para apresentar a garantia. "Feito isso, a Aneel vai avaliar se a SPE está com a documentação de acordo, se a garantia está correta e mandamos tudo isso para o ministério de Minas e Energia, junto com o contrato de concessão. Aí a consultoria jurídica do ministério vai rever o contrato antes de encaminhá-lo ao ministro", disse Guerra.
Ele explicou que, depois dessa etapa, a papelada ainda segue para a Casa Civil e para a presidência da República porque, além do contrato de concessão, o presidente da República precisa assinar a outorga da concessão para a exploração do empreendimento hidrelétrico.
(Agência Estado)
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