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Pacajá: Quatro morrem em acidente na BR-230

terça-feira, 13 de julho de 2010

Quatro pessoas da mesma família morreram em um trágico acidente ocorrido no início da noite de sexta-feira, 9, no Km 112 da rodovia Transamazônica (BR 230), na localidade Vila Aratu, às proximidades do município de Pacajá. As vítimas fatais são Antonio de Paulo e Silva, 40 anos; sua mulher, Claudinéia Ferreira Magesck, 37 anos; o filho do casal, de cinco anos e uma sobrinha, de apenas seis anos de idade. A irmã da menina de seis anos, de três anos, sobreviveu ao acidente.

Todos viajavam em um Fiat Uno em direção ao município de Pacajá, onde passariam férias. De acordo com a versão de amigos da família, que viajavam em outros dois carros, a tragédia ocorreu por conta de um desvio na estrada, que não foi percebido pelo motorista do Fiat Uno, Antonio de Paulo. O carro foi parar dentro do rio Aratu.

Testemunhas contaram no Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas (CPc) de Marabá, para onde os corpos foram levados, que Antonio de Paulo seguia com a família dele e as sobrinhas, acompanhado de mais dois veículos, com quatro passageiros cada, rumo a Pacajá. De acordo com os relatos. em dado momento da viagem, uma nuvem de poeira se formou na estrada, momento em que o grupo de amigos não viu mais o carro dirigido por Antonio de Paulo, que vinha logo atrás. Preocupados, os amigos resolveram retornar para verificar o que havia ocorrido. Ao chegarem às proximidades de uma ponte, viram o carro boiando no rio.

Desesperados, todos se atiraram no rio para tentar resgatar os ocupantes do veículo. Infelizmente, apesar de todos os esforços, a pequena Beatriz Magesck, de três anos, foi a única resgatada com vida. Uma das testemunhas, identificada apenas como Joelma, disse que como já era noite e não havia meios de acionar o Corpo de Bombeiros, os amigos da família resolveram tirar todos os corpos do rio e colocaram os mesmos dentro de um dos automóveis, seguindo para o IML de Marabá.

A única sobrevivente do acidente continua internada em uma clínica particular do município. De acordo com Joelma, as péssimas condições da estrada de chão batido contribuíram bastante para o trágico acidente. "O Antonio não conhecia a estrada direito", disse.

Ainda na noite de sexta-feira, parentes e amigos lotaram a entrada do prédio do IML de Marabá, à espera da liberação dos corpos. Antonio de Paulo e Silva, que dirigia o Fiat uno, era sargento do Exército, lotado no Hospital do Exército de Marabá.

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