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O estado do Pará desperta interesse da Alemanha

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Em 2013 haverá o ano da Alemanha no Brasil e o Pará poderá se tornar um grande parceiro comercial do país europeu se conseguir divulgar de maneira eficiente e profissional todas as suas potencialidades, que não são poucas. Se depender do embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig, isso ocorrerá breve.

Grolig está há uma semana no Pará conhecendo de perto as potencialidades do Estado e ver o que se está produzindo e desenvolvendo aqui. O embaixador já esteve com a governadora Ana Júlia, visitando secretarias, empresas e entidades ligadas à indústria, agropecuária e meio ambiente, analisando em que aspectos a relação comercial entre Alemanha e Pará podem ser desenvolvidos.

Ontem, Wilfried esteve na sede da RBA acompanhado de Paul Steffen, cônsul honorário da Alemanha em Belém, ocasião em que foi recebido pelo diretor-presidente do DIÁRIO, Jader Barbalho Filho. De acordo com Grolig, há uma percepção comum em todos os atores que visitou sobre o que precisa ser feito na região. “É preciso desenvolvimento com sustentabilidade e a preservação da natureza. A questão ambiental é fundamental. Há muitas coisas que podemos fazer em conjunto”.

Segundo ele, o Estado precisa fazer um evento na Alemanha para mostrar as potencialidades e as oportunidades que existem aqui, e o interesse da Alemanha no Pará vai acontecer”, diz o embaixador.

Dentro de dois meses deve vir ao Pará o presidente executivo da Câmara Brasil-Alemanha de Comércio e Indústria para dar sequência ao trabalho iniciado pelo embaixador. “Existe um encontro bilateral econômico entre Brasil e Alemanha que é anual. Em 2011 será no Rio de Janeiro.

Podemos aproveitar a oportunidade e apresentar o Pará nesse encontro. O governo alemão apresentou um novo conceito para a América Latina e sem dúvida o Brasil é o grande parceiro e o de maior importância na região”, coloca. Ele disse ainda que “a Alemanha quer se apresentar ao Brasil não apenas no aspecto econômico, mas também no cultural e social”. Wilfried destacou o perfil de Belém e a forma como ela se apresenta.

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