Vereadores de Aveiro quase saíram no braço, como em Itaituba (Foto: Mauro Torres)
A confusão começou quando o presidente em exercício, Raimundo da Silva Cardoso, presidente em exercício, baseado em um decreto de 1967, resolveu afastar o vereador Rubemir Pereira dos Santos, alegando que ele teria faltado a mais de um terço das sessões ordinárias durante o ano. Santos se recusou a sair do plenário e a reunião se transformou em um grande bate-boca, envolvendo vereadores e advogados.
Até o prefeito Manoel Sales deixou a Prefeitura e tentou influenciar na decisão da eleição do novo presidente. O clima na reunião ficou ainda mais tenso quando o presidente da Câmara decidiu impugnar toda a chapa apresentada pela oposição e tentou colocar em votação apenas a chapa da situação.
Diante dos atos do presidente, considerados arbitrários pela oposição, alguns vereadores chegaram a trocar empurrões no plenário. A sessão acabou suspensa, mas os vereadores da base aliada se trancaram no gabinete e lá, reservadamente, elegeram o vereador Raimundo da Silva Cardoso como novo presidente da casa, tendo como vice o vereador Adivanildo Xavier.
Enquanto isso, no plenário, a oposição também resolveu fazer a sua eleição, e o eleito foi o vereador Ranilson Araújo do Prado, tendo como vice Rubemir Pereira dos Santos, pivô de toda a confusão. Numa condição inédita, com dois presidentes eleitos, o futuro da Câmara de Aveiro só poderá ser decidido pela Justiça.
BATE-BOCA
O tumulto na sessão que elegeria o presidente da Câmara teve início quando o presidente em exercício afastou um vereador por excesso de faltas na Casa. Após muita discussão e o encerramento da sessão, oposição e base aliada acabaram escolhendo, cada uma, seu presidente da Câmara. Situação será resolvida na Justiça. (Diário do Pará) postado por vtxnews às 10h45min.
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