Mais um adolescente comete suicídio na cidade marajoara. Dessa vez o
desesperado ato foi cometido por uma adolescente, uma menina com um
futuro pela frente, interrompido pela falta de esperança. Viver em uma
cidade como Portel não é das melhores coisas, principalmente para um
jovem. Sem cinema, teatro, praças públicas ou programas de geração de
emprego, a cidade tem um dos piores IDHs do país e ainda acumula
gestores envolvidos em denuncias de corrupção, improbidade entre outros.
Enquanto o Estado finge que toma conta de seu território, o crime organizado faz a sua tarefa de casa, arregimenta meninos e meninas e engrossa as estatísticas de jovens envolvidos no tráfico e vítimas da exploração sexual.
Recentemente um pacote de investimentos foi anunciado para a região, casado com um outro pacote que incluía a construção de um pequeno aeroporto, revitalização do porto, incentivo a geração de emprego e renda e o turismo. O problema é que para o Pará, Marajó é Soure e Salvaterra, onde os búfalos correm soltos, o resto, é literalmente o resto, ou você sabia que Portel, Melgaço e Breves também são no Marajó?
Uma coisa é certa, em dois meses foram seis registros de suicídio, algo está acontecendo para que tantas pessoas entrem em colapso, ou não? O mais intrigante é que nem a secretaria de saúde do Estado, nem o próprio governo sinalizam preocupação com o fato. Quem sofre são as famílias, só as famílias.
Enquanto o Estado finge que toma conta de seu território, o crime organizado faz a sua tarefa de casa, arregimenta meninos e meninas e engrossa as estatísticas de jovens envolvidos no tráfico e vítimas da exploração sexual.
Recentemente um pacote de investimentos foi anunciado para a região, casado com um outro pacote que incluía a construção de um pequeno aeroporto, revitalização do porto, incentivo a geração de emprego e renda e o turismo. O problema é que para o Pará, Marajó é Soure e Salvaterra, onde os búfalos correm soltos, o resto, é literalmente o resto, ou você sabia que Portel, Melgaço e Breves também são no Marajó?
Uma coisa é certa, em dois meses foram seis registros de suicídio, algo está acontecendo para que tantas pessoas entrem em colapso, ou não? O mais intrigante é que nem a secretaria de saúde do Estado, nem o próprio governo sinalizam preocupação com o fato. Quem sofre são as famílias, só as famílias.
Aqui no Pará os serviços públicos aparecem mais na televisão, já nos municípios pouco se ver.
Por Edil Aranha e Francisco Portela
Fonte: Blog da Karina Pinto
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