Servidores públicos do Estado fizeram o primeiro ato unificado, ontem, na praça da República. Vários sindicatos e associações uniram- se em prol da qualidade do serviço público e devem compor uma pauta de reivindicações no próximo mês, a ser apresentada no início de agosto ao governador Simão Jatene. “O objetivo é no segundo semestre unificar uma pauta de lutas que vamos construir para embasar a paralisação unificada, ou quem sabe, até uma greve geral unificada”, sintetiza o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran Pará (Sindetran), Élison Oliveira.
O sucateamento das instituições públicas, as tentativas de privatização e terceirização são pautas em comum para determinados órgãos públicos. Eles pedem ainda a moralização das instituições. Primeiramente os sindicatos que participaram do ato querem adesão dos mais de 100 mil servidores públicos do Estado. Houve panfletagem e explicações sobre as condições de trabalho nos órgãos públicos para a população, que encheu a praça da República ontem com o Arrastão do Pavulagem.
“Todos os servidores estão unidos para fazer frente às atividades do Governo de não garantir um reajuste que proporcione condições de vida para os trabalhadores. Ao mesmo tempo temos dúvidas se os 9% [percentual do último reajuste] alcança todos. O Governo não deixa isso claro”, afirma Érico de Albuquerque Leal, secretário do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Pará (Sepub). As reivindicações abrangem ainda as condições de trabalho e a necessidade de fazer frente ao sucateamento das instituições públicas.
A implantação do Plano de Cargos e Salários é cobrada pelo presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Marcos Fonteles. “É para dar tranquilidade ao trabalhador de crescimento profissional”, justifica. Sindicatos e associações de diversas áreas, como trânsito, saúde, educação e segurança aderiram à unificação.
O Fórum de Lutas dos Servidores Públicos do Estado é formado por: Sindetran, Sintepp, Sindpol, Sindsaúde, Stafpa, Urbanitários, Sintauepa, Sindupea e associações.
Fonte: (Diário do Pará)
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