O grupo formado por 800 pescadores que bloquearam a entrada do canteiro
de obras da hidrelétrica de Belo Monte, na manhã de quarta-feira (17),
foi disperso no início da tarde, depois que a Norte Energia propôs a
realização de uma reunião, prevista para ocorrer até 5 de agosto, para
discutir as reivindicações apresentadas.
Segundo o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) apesar do bloqueio, os trabalhos do primeiro turno no Sítio Belo Monte não foram afetados, já que os trabalhadores utilizaram rotas de fuga para entrar no canteiro. O CCBM também afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a manifestação foi pacífica, sem prejuízos ao trabalho ou às instalações do canteiro.
Segundo o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) apesar do bloqueio, os trabalhos do primeiro turno no Sítio Belo Monte não foram afetados, já que os trabalhadores utilizaram rotas de fuga para entrar no canteiro. O CCBM também afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a manifestação foi pacífica, sem prejuízos ao trabalho ou às instalações do canteiro.
O objetivo dos pescadores foi reivindicar compensações para a atividade pesqueira no Xingu, que estaria impedida pela construção da usina. O grupo também pediu a construção de portos de embarque e desembarque de pescados, indenização pelo tempo de impedimento da pesca e para todos os removidos de suas áreas, garantia de assistência técnica, entre outras demandas.
Participaram da manifestação os pescadores dos municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Souzel, Porto de Moz e Gurupá, tendo o apoio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Popular da Juventude, entre outras organizações. Também participam do movimento os trabalhadores de olarias artesanais de Altamira, que terão suas atividades extintas após o alagamento permanente das áreas de argila na cidade.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: O Xingu
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