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Hacker é preso suspeito de participar de quadrilha

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Preso pela Polícia Federal de Marabá, recentemente, o acusado de ser hacker Jacques Laurence do Nascimento Silva, 25 anos, é apontado pela Polícia como sendo um integrante de uma quadrilha interestadual especializada em roubar correntistas por meio de programas de computador.
Os agentes da PF faziam incursões no sentido de prendê-lo desde o início deste ano, até que conseguiram capturar o acusado dentro de um supermercado no exato momento em que fazia compras com cartões de crédito de terceiros.
No início do ano, os agentes deram um “bote” no acusado, que se escondia numa casa na Marabá Pioneira, mas Jaques Laurence conseguiu escapar saltando vários muros.
As buscas continuaram até que os agentes federais detectaram que o acusado se escondia em três casas em Marabá, numa delas seria da namorada dele.
Mas todos os esforços dele foram em vão ante ao trabalho policial, pois acabou preso. Contra ele, pesam várias acusações de crimes cibernéticos e o Jaques Laurence tem um mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz federal Marcelo Cardoso da Silva, da Comarca de Nova Hamburgo, no Rio Grande do Sul para onde o acusado pode ser transferido. 

INDICIADO
 
Em Marabá o acusado foi preso no dia 16 de julho de 2011 e indiciado pelo delegado Francisco Bismarck Borges, juntamente com outros oitos acusados: Antônio Marcos de Amorim Ribeiro, Eduardo Jeferson Batista de Souza, Jeferson Paulo, Maria Araújo Guimarães Costa, Osmar Rodrigues Botelho, Rones Rodrigues e Silva, Vanice Maria da Costa Silva e Wallisson Caetano da Costa.
À época do indiciamento, o delegado Francisco Bismarck Borges Filho pediu o bloqueio das contas bancárias dos acusados, pois constatou que todos participavam de um esquema de desvio de dinheiro por meio das contas deles e de terceiros e para tanto usavam um programa “Painel Pardal”.
FORTES INDÍCIOS
“Há fortes indícios de participação dos acusados na quadrilha que desviava dinheiro das contas bancárias das vítimas”, reza trecho da denúncia formulada pelo Ministério Público contra os acusados.
Ainda de acordo com a denúncia, Maria Araújo Guimarães Costa emprestou a conta corrente dela, de número 0019437-9, agência 2274-8, para o acusado Rones Rodrigues e Silva e a esposa dele, Vanice Maria da Costa Silva.
Como o Ministério Público, não teria oferecido denúncia contra os acusados, o juiz Celso Quim Filho relaxou o flagrante com base nos termos do art. 5º, LXV da Constituição Federal, que versa sobre o excesso de prazo na conclusão do inquérito. 
A decisão foi exarada no dia 10 de agosto de 2011 e desde então todos os acusados estão livres, contudo, o processo segue e ao final, se ficar provada participação deles nos crimes, podem ser presos novamente.

Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: (Diário do Pará)

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