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Pavimentação da Transamazônica deixa de ser sonho

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Para quem vive as margens da rodovia Transamazônica, parece que um sonho de mais de 40 anos começa a virar realidade, trata-se do asfaltamento da rodovia Transamazônica BR-230/PA.

Desde que foi aberta na década de 70, a pavimentação da rodovia Transamazônica se tornou um sonho para os moradores que vivem ao longo da BR-230. Após décadas de espera, quem trafega pela rodovia constantemente está acompanhando o asfaltamento da via. Trechos como de Anapu a Altamira e de Altamira a Brasil Novo, no sudoeste do Pará, já estão recebendo a camada asfáltica.

A BR é a terceira maior rodovia do Brasil, com 4.223 quilômetros de extensão, ligando Cabedelo, na Paraíba á Lábrea, no Amazonas, cortando sete estados: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.

A pavimentação irá contribuir com o escoamento da produção da região, e facilitar a trafegabilidade em períodos como chuva e verão. Os trabalhos estão sendo executados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT, através de empresas terceirizadas. 
 Para que as obras aconteçam dentro do previsto é necessário acompanhamento e principalmente o cumprimento do licenciamento ambiental do IBAMA, para isso a equipe de gestão ambiental do DNIT tem percorrido a BR-230 para analisar os serviços e assim garantir que tudo aconteça dentro das normas ambientais, trazendo mais sustentabilidade para região.

De acordo com o Supervisor Ambiental, o biólogo Flávio Oliveira, o DNIT, por meio da Gestão Ambiental da rodovia Transamazônica BR-230/PA realiza as atividades de Supervisão Ambiental nas obras, e para que ocorra a pavimentação, faz-se necessária a liberação da LI - Licença de Instalação da rodovia expedida pelo IBAMA. Assim, as construtoras ficam respaldadas para iniciarem os trabalhos de pavimentação da rodovia. Além disso, conforme o supervisor, “a ASV - Autorização de Supressão Vegetal, que permite às construtoras realizar a supressão na faixa de domínio que é de 40 metros a partir do eixo da rodovia para ambos os lados”. No entanto, conforme o profissional, além disso, ainda é necessário que estas empresas façam o licenciamento das áreas de apoio e áreas fontes, são elas: areais, jazidas, pedreiras, instalação de canteiro de obras e área industrial. “Após a liberação das licenças, a construtora poderá iniciar as atividades de pavimentação da rodovia, em total acordo comas legislações ambientais vigentes”, informa.

Em campo a equipe de gestão ambiental da empresa trabalha na preservação da fauna e flora, além do monitoramento da qualidade da água, os trabalhos acontecem antes, durante e após a execução da obra. O trabalho da equipe de gestão ambiental do DNIT acontece ao longo de toda a BR são 984 quilômetros de pavimentação que liga o município de Rurópolis, Pará, a Araguatins na divisa do Tocantins. 
 Conforme a coordenadora Geral do Consórcio que responsável pela Gestão Ambiental da Transamazônica, “o DNIT e a Gestão Ambiental se preocupam com os impactos ambientais causados por esse tipo de empreendimento. Em virtude disso, visa evitar os danos sobre o bioma da região, e à população interceptada pela Rodovia, acompanhando sistematicamente as atividades realizadas pelas equipes dos programas ambientais, realizando a supervisão ambiental dos trabalhos, definindo junto às construtoras, os cuidados e proteção, necessárias ao Meio Ambiente”.



Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: O Xingu

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