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Estudantes protestam contra as más condições de escola em Medicilândia

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Eles reclamam da falta de estrutura e de professoras em colégio estadual.
Alunos ocuparam prédio da Seduc e interditaram uma rua do município.

Protesto reuniu um grupo de estudantes na unidade regional de ensino da Seduc (Foto: Reprodução/TV Liberal)

 

Um grupo de estudantes da escola estadual Francisco Gomes Santos, em Medicilândia, no sudoeste do Pará, se deslocaram para Altamira e realizaram um protesto nesta quinta-feira (17) contra a falta de infraestrutura e de professores na instituição. Eles se reuniram em frente à 10ª Unidade Regional de Ensino (URE), da secretaria, e ocuparam parte do prédio.
Uma comissão de estudantes foi recebida pela coordenadora da URE, Nilcéa Moura. "A reforma da escola está prevista, mas não deve sair nos próximos três meses, então tem toda essa questao da licitação, que demora. É muito bom que a comunidade se mobilize, todos têm razão em apresentar essas reivindicações, só que nesse caso específico de Medicilândia está tudo em tramitação", disse.
Pais e professores também participaram do protesto. Entre as reivindicações está a contratação de professores de biologia e matemática. Sem essas disciplinas, eles temem prejuízos na prova do Enem.
"A gente veio pras ruas mesmo porque a situação está precária, a educação está 'triste' e essas duas matérias são essenciais pra gente", disse Janaína Moraes, estudante.
Cerca de 700 alunos estudam nos turnos da tarde e noite na escola . Eles também estão preocupados com a precariedade da estrutura física da escola, que estaria colocando em risco a vida dos estudantes.
"A gente está cansada de respostas só mandada por e-mail e telefone, ninguém vai lá saber, perguntar o que está acontecendo com a escola", disse Raiane Silva, estudante.
Fotos cedidas pelos alunos mostram as condições da escola, que segundo eles não passa por reforma há mais de 20 anos. Parte do telhado está descoberto e de acordo com os estudantes, há goteiras. Paredes apresentam rachaduras, as portas dos banheiros estão quebradas, a cozinha teria sido interditada pelo Corpo de Bombeiros  por vazamento de gás. Os estudantes também denunciam a falta de água potável.

 Segundo a Seduc, os professores começam a trabalhar semana que vem.



 Por Francisco Portela e Edil Aranha

Fonte: G1/PA

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