O Corpo de Bombeiros e a
Capitania dos Portos do Amapá resgataram, até a noite desta
segunda-feira (14), os corpos de 17 vítimas do naufrágio do barco
Capitão Reis 1, que afundou no Rio Amazonas, próximo a Macapá, na manhã
do último sábado (12). O número de desaparecidos ainda é incerto e as
buscas foram retomadas nas primeiras horas da manhã de hoje (15). Nessa segunda-feira, um helicóptero cedido pelo governo do Pará chegou ao local para auxiliar nas buscas.
Segundo depoimento de testemunhas, a embarcação tombou e começou a afundar rapidamente
quando retornava à cidade de Santana, a cerca de 20 quilômetros da
capital, após participar da procissão fluvial do Círio de Nazaré.
A Capitania dos Portos
instaurou inquérito administrativo para apurar as causas do acidente. A
previsão é que a apuração seja concluída dentro de 90 dias. A
Delegacia-Geral de Polícia do Amapá instaurou inquérito para apurar as responsabilidades pelo naufrágio. Uma das hipóteses para o acidente é que havia gente demais a bordo.
De acordo com a Capitania dos
Portos, o barco tinha capacidade para 40 passageiros, além da
tripulação. Ainda segundo a capitania, ele foi vistoriado pouco antes de
partir para participar
da procissão e o número de pessoas a bordo não excedia o limite. Além
disso, o Capitão Reis 1 estava em condições regulares. O governo
estadual, em nota de esclarecimento sobre o acidente, informou que o
barco transportava cerca de 60 pessoas.
Procurada, a Capitania dos Portos disse,
por meio de sua assessoria, que a informação está sendo apurada junto a
testemunhas e à entidade que alugou o barco para a procissão, o
Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá
(Sindsep). Não está descartadas a possibilidade de pessoas terem
embarcado durante o trajeto, após o barco ter sido fiscalizado e
liberado.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: Agência Brasil
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