O PPS realiza neste final de semana, em São Paulo, o seu Congresso
Nacional. Começa na sexta e termina no domingo. A pauta inclui uma
definição sobre 2014. Presidente da legenda, Roberto Freire, defende o
apoio a Eduardo Campos (PSB). Mas um pedaço do partido pende para Aécio
Neves (PSDB). Em meio ao racha, um grupo expressivo passou a articular o
adiamento da decisão para o ano que vem.
Os dois rivais de Dilma intensificaram o assédio ao partido. Mercê
desse cerco, perdeu fôlego o grupo minoritário que tentava empinar o
nome de Soninha Francine como candidata própria do PPS à Presidência da
República.
Campos concentra suas atenções em Roberto Freire, na
expectativa de que ele arraste o apoio da maioria. Os dois conversaram
no domingo passado, em Recife. Aécio e seu grupo rodeiam as lideranças
com peso nos Estados, de onde virão os delegados para o Congresso do
PPS.Nesta terça, o presidenciável tucano visitou o gabinete do deputado Rubens Bueno, secretário-geral do PPS, líder do partido na Câmara e presidente do diretório do Paraná. Participaram da conversa os deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Jordi (PPS-PA).
A portas fechadas, Aécio fez uma avaliação otimista de suas chances na sucessão. Na saída, disse ter “esperança” de ter o PPS do seu lado. Freire foi avisado da visita de Aécio à sala do líder do PPS. Embora estivesse na Câmara, preferiu não dar as caras. Chegou depois que Aécio já havia saído.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: UOL Nótícias
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