(Foto: J.R. Avelar/Diário do Pará)
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O Hospital Metropolitano divulgou, na noite desta quarta-feira (9), que não houve alteração no quadro clínico dos pacientes
que sofreram queimaduras durante o motim de presidiários no Centro de
Detenção Provisória de Icoaraci, na noite de ontem (8). No total, 25
internos foram encaminhados para o hospital. Durante o dia de hoje, 16
continuavam internados e um não teria resistido aos efeitos da inalação
de fumaça tóxica e quente e morreu esta manhã.
Durante a tarde, um paciente foi transferido para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), pois o estado clínico se agravou.
O quadro geral dos 16 pacientes
que continuam internados é grave. Alguns estão com até 95% do corpo
queimado; os mais graves têm queimaduras das vias respiratórias porque
inalaram fumaça tóxica e quente.
Em entrevista para a imprensa, o médico
Derval Leão, diretor técnico do Hospital Metropolitano, disse que o
estabelecimento do Protocolo de Catástrofe e do Plano de Contingência
foram fundamentais para garantir o pronto atendimento a todas as
vítimas. “Recebemos uma quantidade de pacientes muito acima do normal,
mobilizamos de imediato médicos e enfermeiros que não estavam no plantão
e conseguimos efetivar uma triagem rápida para priorizar os casos mais
graves. Todos tiveram um atendimento rápido e essa agilidade nos
permitiu cuidar e estabilizar os pacientes, para evitar que um maior
número evoluísse para quadros ainda mais graves”.
Visita
A direção do hospital informou que as
famílias dos pacientes estão recebendo informações a respeito do quadro
de saúde de seus parentes por intermédio do Serviço Social da
Superintendência do Sistema Penal (Susipe), em comum entendimento com o
Serviço Social do HMUE.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: Diário do Pará
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