O soldado da Polícia Militar Ronaldo Soares Aragão foi executado com
quatro tiros na cabeça na noite de ontem, quarta-feira (25), por volta
das 19 horas, na Folha 33, Nova Marabá. Ele pilotava uma motocicleta
Honda Bros na marginal da Rodovia Transamazônica, em direção ao 4º
Batalhão de Polícia Militar, quando outra motocicleta emparelhou ao seu
lado.
No veículo, uma motocicleta alta e de cor escura, estavam dois homens
aparentando ser ainda menores de idade e o que estava na garupa efetuou
os disparos contra o policial, que estava fardado e indo ao trabalho. O
militar imediatamente caiu, com a moto sobre ele, e perdeu o capacete.
Enquanto isso, os atiradores fugiram.
A Polícia Civil confirmou ao CORREIO DO TOCANTINS, poucas horas
depois do crime, que Aragão estava sendo investigado como um dos
suspeitos da morte do cabo Sebastião Freitas do Nascimento, 43 anos,
também da PM, ocorrida em fevereiro deste ano, na Folha 20.
Após o soldado cair da moto, rapidamente várias pessoas o cercaram e
avisaram o Núcleo Integrado de Operações Policiais (Niop), por meio do
número 190. Uma viatura da PM chegou imediatamente ao local.
Ao perceberem a grave situação do colega, os policiais o colocaram na
carroceria da caminhonete e encaminharam diretamente ao Hospital
Regional do Sudeste do Pará, onde ele morreu assim que chegou.
A Reportagem do CORREIO DO TOCANTINS chegou ao local do crime quando o
policial já estava sendo socorrido e em seguida foi também ao hospital,
onde conversou com o subcomandante do 4º PM, major Saraiva. Ele
informou que apenas o comandante, tenente-coronel José Eduardo de
Oliveira Pimentel, falaria a respeito do assunto. O comandante, no
entanto, estava com o telefone desligado até o fechamento desta edição.
Familiares da vítima também não foram encontrados.
O delegado José Humberto de Melo Júnior, plantonista na Delegacia de
Polícia Civil do Núcleo Cidade Nova, está responsável pelas
investigações da morte ocorrida nesta quarta, mas informou, por
telefone, que ainda é cedo para se ter alguma linha de investigação,
acrescentando, no entanto, que a Polícia Civil não irá poupar esforços
em descobrir a autoria do crime.
“Temos pouca coisa até então, sabemos apenas que foram dois homens em
uma moto e que ele foi atingido na cabeça. Ele estava fardado”. O
delegado informou que aumentam as dificuldades da investigação porque
testemunhas não observaram os autores de perto e porque não há câmeras
no local.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: CT Online
0 comentários:
Postar um comentário