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PM executado com tiros na cabeça em Marabá

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O soldado da Polícia Militar Ronaldo Soares Aragão foi executado com quatro tiros na cabeça na noite de ontem, quarta-feira (25), por volta das 19 horas, na Folha 33, Nova Marabá. Ele pilotava uma motocicleta Honda Bros na marginal da Rodovia Transamazônica, em direção ao 4º Batalhão de Polícia Militar, quando outra motocicleta emparelhou ao seu lado.
No veículo, uma motocicleta alta e de cor escura, estavam dois homens aparentando ser ainda menores de idade e o que estava na garupa efetuou os disparos contra o policial, que estava fardado e indo ao trabalho. O militar imediatamente caiu, com a moto sobre ele, e perdeu o capacete. Enquanto isso, os atiradores fugiram.
A Polícia Civil confirmou ao CORREIO DO TOCANTINS, poucas horas depois do crime, que Aragão estava sendo investigado como um dos suspeitos da morte do cabo Sebastião Freitas do Nascimento, 43 anos, também da PM, ocorrida em fevereiro deste ano, na Folha 20.
Após o soldado cair da moto, rapidamente várias pessoas o cercaram e avisaram o Núcleo Integrado de Operações Policiais (Niop), por meio do número 190. Uma viatura da PM chegou imediatamente ao local.
Ao perceberem a grave situação do colega, os policiais o colocaram na carroceria da caminhonete e encaminharam diretamente ao Hospital Regional do Sudeste do Pará, onde ele morreu assim que chegou.
A Reportagem do CORREIO DO TOCANTINS chegou ao local do crime quando o policial já estava sendo socorrido e em seguida foi também ao hospital, onde conversou com o subcomandante do 4º PM, major Saraiva. Ele informou que apenas o comandante, tenente-coronel José Eduardo de Oliveira Pimentel, falaria a respeito do assunto. O comandante, no entanto, estava com o telefone desligado até o fechamento desta edição. Familiares da vítima também não foram encontrados.
O delegado José Humberto de Melo Júnior, plantonista na Delegacia de Polícia Civil do Núcleo Cidade Nova, está responsável pelas investigações da morte ocorrida nesta quarta, mas informou, por telefone, que ainda é cedo para se ter alguma linha de investigação, acrescentando, no entanto, que a Polícia Civil não irá poupar esforços em descobrir a autoria do crime.
“Temos pouca coisa até então, sabemos apenas que foram dois homens em uma moto e que ele foi atingido na cabeça. Ele estava fardado”. O delegado informou que aumentam as dificuldades da investigação porque testemunhas não observaram os autores de perto e porque não há câmeras no local. 




Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: CT Online

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