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Ponte caída ainda causa dificuldades à população que passa pela Transamazônica

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Os cidadãos que precisam cruzar a BR-230 (Transamazônica) enfrentam transtornos, diariamente, desde a queda da ponte que ligava os municípios de Novo Repartimento e Pacajá, no sudeste do Pará, no último dia 05 de agosto. O trecho é uma das principais vias de acesso ao município de Altamira e ao canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte.
O desabamento da ponte, que ligava as duas margens do rio Aratau, fez com que motoristas buscassem uma rota alternativa para chegar aos destinos. Os condutores se arriscam por um desvio que atravessa a vicinal Terra Rica, em Pacajá, e sai na vicinal da Vila do Maracajá, em Novo Repartimento. De lá, os condutores podem retornar à rodovia Transamazônica. O trecho de aproximadamente 50 quilômetros, em estrada de terra, já apresenta diversas avarias causadas pelo tráfego recente de veículos.
Enfrenta problemas também a parcela da população que faz viagens intermunicipais de ônibus e agora precisa pagar taxas extras a barqueiros que realizam a travessia no rio Aratau (antes feita diretamente pela ponte). Os donos das embarcações estariam cobrando preços de até R$ 5 para realizar o transbordo.
As pessoas que atravessam nas canoas e pequenas embarcações ainda correm riscos por causa da grande quantidade dos peixes da espécie poraquês presente nas águas locais. Os animais podem chegar a três metros de comprimento e produzir descargas elétricas de até 1.500 volts.
Contatos foram feitos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNit), órgão responsável pela rodovia, mas não foi dada nenhuma posição sobre o que vai ser feito para amenizar o problema.



Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: Diário do Pará

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