Foi divulgado, nesta terça-feira (13) a evolução brasileira em um estudo sobre a redução das taxas de pobreza absoluta e miséria, no comunicado “Dimensão, Evolução e Projeção da Pobreza por Região e por Estado no Brasil”, que traz informações de todos os estados brasileiros.
No Pará as informações foram divulgadas pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e Regional Norte do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e mostram que em haviam 23,4% de famílias paraenses em condição de pobreza extrema, em 1995, e a porcentagem passou para 17,9%, em 2008.
O levantamento revela ainda que até 2016 o Pará deverá ter erradicado a pobreza extrema, seguindo a tendência projetada para o País. 'Mantendo o ritmo de crescimento econômico, deveremos assistir à erradicação da pobreza extrema no País', afirma o diretor Regional do Ipea, Guilherme Dias.
O estudo considera o período entre 1995 e 2008, de recente de estabilidade monetária brasileira, utilizando dados primários da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o presidente do Idesp, José Raimundo Trindade, a redução da miséria está aliada às políticas públicas e aumento do salário mínimo”, afirma. Considerando o dólar médio de 1,8 reais, correspondente na moeda brasileira, em 2002 o mínimo correspondia a 100 dólares, o que atualmente passou para 283 dólares, representando um aumento de mais de 100% na remuneração mínima, entre 2002 e 2010. O estudo mostra ainda que houve redução no nível de pobreza absoluta, considerando renda familiar per capta de meio salário mínimo. Em 1995, o número era de 56,4%, ou seja, mais da metade da população paraense. Em 2008, a porcentagem caiu para 44,9%.
Assinar:
Postar comentários (Atom)


0 comentários:
Postar um comentário