Na Zona Rural de Vitória do Xingu, Oeste
do Pará, local onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte
voltou a acontecer protestos indígenas, segundo informações de trabalhadores
que foram dispensados no turno da manhã desta quinta-feira (21), o sítio
Pimental foi ocupado pelos indígenas.
Lideranças Araras
da Volta Grande, e aldeias abaixo do barramento do rio acusado as obras de
interferirem no modo de vida tradicional dos povos que habitam aquela região. O
CCBM - Consórcio Construtor de Belo Monte já teve conhecimento do manifesto
indígena, o clima no local ainda é pacífico.
Os índios pedem a
imediata compensação financeira pelos danos ocorridos nas aldeias, como a
dificuldade de pesca e caça, além da demora na aplicação de ações socioambientais
e medidas previstas no PBA – Plano Básico Ambiental.
O Consórcio Construtor já está em contato
com a empresa Norte Energia, responsável por Belo Monte na busca de solucionar
o mais rápido possível a situação e atender as reivindicações indígenas. A força
nacional e soldados da tropa de choque da polícia militar garantem a segurança
das partes.
Parte dos trabalhos foram suspensos na
região do Sítio Pimental, o maior das obras em andamento na Volta Grande do
Xingu.
SEGUNDO O SITE G1:
SEGUNDO O SITE G1:
Este
mês, a juíza da primeira vara cível de Altamira concedeu um mandado
proibitório que determina que os movimentos sociais Xingu Vivo e o
Movimento de Atingidos por Barragens (Mabe) não realize qualquer ação em
canteiros, sedes administrativas e escritórios de Belo Monte. No
documento, a juíza diz que os movimentos estão impedidos de invadir,
ocupar, depredar bens e impedir o acesso de funcionários aos canteiros
de obras. Em caso de descumprimento, os movimentos vão pagar multa de R$
50 mil, além de ter que pagar quaisquer prejuízos causados aos
responsáveis pela obra.
Por Edil Aranha e Francisco Portela
Fonte. Blog Altamira Hoje
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