O primeiro mês de seleção do programa Mais Médicos foi encerrado na
última terça-feira (13) com a confirmação da participação de 44
profissionais no Pará, sendo 42 brasileiros e 2 com registro
profissional de fora do País. Os participantes estarão distribuídos em
24 municípios e dois Distritos Sanitários Indígenas, sendo a maioria
(16) em regiões de extrema pobreza. O número de vagas preenchidas
equivale a 8% da demanda dos municípios do Estado (105 requisitaram
médicos), que apontaram a necessidade de 543 médicos para completar seus
quadros na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Ministério, Marituba será o município paraense mais
contemplado pelo programa nessa primeira seleção, com cinco médicos. Em
seguida aparece Acará e o Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá
Tocantins, em Belém, cada um com quatro profissionais. No grupo com três
médicos estão Ananindeua e Santarém, enquanto com dois, aparecem
Benevides, Óbidos e Prainha. Receberão um médico apenas os municípios de
Belterra, Bragança, Breu Branco, Breves, Bujaru, Colares, Eldorado dos
Carajás, Itupiranga, Maracanã, Palestina do Pará, Peixe-Boi, Redenção
(Distrito Indígena), São João da Ponta, São João de Pirabas, São João do
Araguaia, Vitória do Xingu, Altamira e Itaituba - sendo que nesses dois
últimos serão encaminhados os únicos médicos estrangeiros selecionados
para o Estado.
Já em todo o Brasil, 1.618 médicos foram confirmados para todos os
Estados na primeira seleção do programa. Destes, 1.096 já atuam no
Brasil, 358 são estrangeiros e 164 são brasileiros graduados no
exterior. Cerca de 6,5 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde
(SUS) serão diretamente beneficiados na primeira etapa do Mais Médicos.
Os profissionais atuarão em 579 municípios e 18 Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (DSEIs). A maioria (67,3%) dessas regiões está em
áreas de extrema pobreza e distritos de saúde indígena. As demais 32,7%,
em periferias de capitais e regiões metropolitanas.
'Ao fecharmos esta etapa, chama a atenção o aumento do número de municípios contemplados, sobretudo o deslocamento para o interior e região de fronteira, que passarão a ser ocupadas com a entrada dos médicos estrangeiros', afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o Ministério da Saúde continuará estimulando a ida de médicos brasileiros para regiões carentes.
Padilha anunciou a construção de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs) para atração de mais médicos para ocupar as áreas prioritárias com vagas ociosas ou que não tiveram indicação de nenhum profissional brasileiro. 'Quantos mais médicos trabalharem na atenção básica, melhor para o país. É nesta área de atendimento que se resolve cerca de 80% dos problemas de saúde', destacou.
A maioria (67,3%) das regiões onde esses profissionais vão atuar, sejam brasileiros ou estrangeiros, está em áreas de extrema pobreza e distritos de saúde indígena. As demais 32,7%, em periferias de capitais e regiões metropolitanas. A entrada de médicos de outros países representou a expansão no rol de municípios atendidos pelo programa (chegando a 579 cidades) e a ocupação de áreas não atendidas pelos brasileiros, sobretudo na faixa mais distante do litoral. Dos 782 municípios que não despertaram o interesse de brasileiros, 79 tiveram vagas preenchidas principalmente por médicos formados no exterior, sendo grande parte localizada no interior do Norte e Nordeste.
'Ao fecharmos esta etapa, chama a atenção o aumento do número de municípios contemplados, sobretudo o deslocamento para o interior e região de fronteira, que passarão a ser ocupadas com a entrada dos médicos estrangeiros', afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o Ministério da Saúde continuará estimulando a ida de médicos brasileiros para regiões carentes.
Padilha anunciou a construção de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs) para atração de mais médicos para ocupar as áreas prioritárias com vagas ociosas ou que não tiveram indicação de nenhum profissional brasileiro. 'Quantos mais médicos trabalharem na atenção básica, melhor para o país. É nesta área de atendimento que se resolve cerca de 80% dos problemas de saúde', destacou.
A maioria (67,3%) das regiões onde esses profissionais vão atuar, sejam brasileiros ou estrangeiros, está em áreas de extrema pobreza e distritos de saúde indígena. As demais 32,7%, em periferias de capitais e regiões metropolitanas. A entrada de médicos de outros países representou a expansão no rol de municípios atendidos pelo programa (chegando a 579 cidades) e a ocupação de áreas não atendidas pelos brasileiros, sobretudo na faixa mais distante do litoral. Dos 782 municípios que não despertaram o interesse de brasileiros, 79 tiveram vagas preenchidas principalmente por médicos formados no exterior, sendo grande parte localizada no interior do Norte e Nordeste.
O desempenho do primeiro mês do Mais Médicos cobriu 10,5% da demanda
apresentada pelos 3.511 municípios que aderiram ao programa e apontaram a
existência de 15.460 vagas nas unidades básicas de saúde. Mais de 1.096
cidades prioritárias não receberão profissionais neste momento, de um
total de 2.032 que ficaram de fora. Para continuar estimulando o
preenchimento destes postos, o Ministério da Saúde abre inscrições para a
segunda seleção mensal para médicos brasileiros e estrangeiros na
próxima segunda-feira (19). Também será permitida a entrada de novos
municípios no programa. 'O fluxo para os médicos será contínuo, e já
sabemos do interesse de médicos brasileiros que se formaram agora em
julho. Continuaremos ampliando o número de médicos nas regiões onde mais
precisam', pontuou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales.
Os municípios do Nordeste tiveram a maior cobertura de profissionais do Mais Médicos, com 261 cidades com profissionais confirmados. Em seguida, vêm as regiões Sul (103), Sudeste (101), Norte (78) e Centro-Oeste (36). Dos 18 distritos indígenas que receberão médicos, 15 estão no Norte, um no Nordeste e dois no Centro-Oeste.
Considerando a quantidade de médicos alocados, o Estado com maior número é a Bahia, com 144 profissionais, seguida de São Paulo (134), Rio Grande do Sul (119), Ceará (117), Goiás (103), Minas Gerais (101), Paraná (98), Amazonas (88), Pernambuco (84) e Rio de Janeiro (70).
Estrangeiros - Os 522 estrangeiros que homologaram sua participação no programa atuam como médicos em 32 países, com destaque para 142 médicos formados na Argentina e 100 profissionais com diplomas da Espanha.O Ministério da Saúde já deu início à emissão de passagens para o Brasil de 212 médicos de outros países. Outros 310 aguardam, até sexta-feira, validação das embaixadas de seus países para o deslocamento e a atuação no programa. Esta etapa, assim como o resultado do médico na avaliação pelas universidades no módulo de três semanas, é condição para que o médico seja liberado para atuar no Brasil.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos estrangeiros se concentrarão inicialmente em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão, por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro), de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.
Os municípios do Nordeste tiveram a maior cobertura de profissionais do Mais Médicos, com 261 cidades com profissionais confirmados. Em seguida, vêm as regiões Sul (103), Sudeste (101), Norte (78) e Centro-Oeste (36). Dos 18 distritos indígenas que receberão médicos, 15 estão no Norte, um no Nordeste e dois no Centro-Oeste.
Considerando a quantidade de médicos alocados, o Estado com maior número é a Bahia, com 144 profissionais, seguida de São Paulo (134), Rio Grande do Sul (119), Ceará (117), Goiás (103), Minas Gerais (101), Paraná (98), Amazonas (88), Pernambuco (84) e Rio de Janeiro (70).
Estrangeiros - Os 522 estrangeiros que homologaram sua participação no programa atuam como médicos em 32 países, com destaque para 142 médicos formados na Argentina e 100 profissionais com diplomas da Espanha.O Ministério da Saúde já deu início à emissão de passagens para o Brasil de 212 médicos de outros países. Outros 310 aguardam, até sexta-feira, validação das embaixadas de seus países para o deslocamento e a atuação no programa. Esta etapa, assim como o resultado do médico na avaliação pelas universidades no módulo de três semanas, é condição para que o médico seja liberado para atuar no Brasil.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos estrangeiros se concentrarão inicialmente em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão, por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro), de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.
Mais de 95% dos municípios contemplados nesta etapa do Mais Médicos
acessam investimentos do Ministério da Saúde para melhoria da sua
infraestrutura. Dos 579 municípios contemplados, 557 (96%) participam do
Programa Requalifica UBS e estão recebendo recursos para construção,
reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde. Já o Programa Nacional
de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) beneficia
551 cidades que receberão médicos pelo programa.
Somente no Pará, já foram investidos R$ 109,8 milhões para obras em 711 unidades de saúde e R$ 4,9 milhões para compra de equipamentos para 119 unidades. Também foram aplicados R$ 57,3 milhões para construção de 33 UPAs e R$ 38 milhões para reforma/construção de 24 hospitais.
Somente no Pará, já foram investidos R$ 109,8 milhões para obras em 711 unidades de saúde e R$ 4,9 milhões para compra de equipamentos para 119 unidades. Também foram aplicados R$ 57,3 milhões para construção de 33 UPAs e R$ 38 milhões para reforma/construção de 24 hospitais.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: ORM
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