Bando preso A
Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira, 9, a quadrilha presa, em
Pacajá, sudeste do Pará, na sexta-feira passada, quando planejava
assaltar uma agência bancária, na modalidade conhecida como “sapatinho”,
em que a família de um funcionário do banco seria mantida como refém
para forçá-lo a liberar o dinheiro no cofre. Três dos sete presos usaram
nomes falsos, pois são foragidos da Justiça. Só no ano passado, 20
quadrilhas de assaltantes de banco foram presas no Pará, perfazendo 126
presos. Em 2013, até o último dia 6, 13 quadrilhas já foram presas com
um total de 76 assaltantes presos. Os dados foram apresentados, em
entrevista coletiva a jornalistas, na Delegacia-Geral. Os delegados João
Bosco Rodrigues, diretor de Polícia Especializada (DPE), e André Costa,
titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), e o
tenente-coronel Leão Braga, do Comando de Missões Especiais (CME), da
Polícia Militar, falaram sobre a atuação integradas das Polícias Civil e
Militar, para prevenção e combate às ações de assaltantes de bancos no
Estado.
Conforme o delegado João
Bosco, as investigações identificaram quatro ações criminosas
realizadas pela quadrilha na região sudeste do pará e em outros Estados
brasileiros, como Maranhão e Tocantins. Dos sete presos, só dois são
paraenses. Os demais são maranhenses e há um cearense, que é o líder do
bando, José da Silva Viana, 39, conhecido como “Zezinho do Curral”,
“Zezinho da Júlia” ou “Seu Zé”.
Viana tem envolvimemto
em, pelo menos, quatro roubos a bancos no Pará. As prisões resultaram do
trabalho das Polícias Civil e Militar que fazem parte do contexto de
ações da operação “Repreban”, de repressão a roubos a bancos. A Polícia
Civil divulgou que três dos sete presos usaram nomes falsos. Francinei
Romes de Souza, na verdade, chama-se Ronaldo Elias de Souza.
Já o preso Romário
Santos Silva, 25, chama-se Marco Antônio Paixão, 30, de apelido “Márcio
Capeta”, que junto com o outro preso, Clebson Marques da Silva, 35 anos,
responde a cinco processos criminais por assaltos a bancos, na
modalidade conhecida como “vapor”, com uso de explosivos, em
Davinópolis, no Maranhão. Eles fazem parte do bando comandado pelo
bandido conhecido por “Super 15”, responsável por um assalto a banco a
banco no Pará, na cidade de Baião, em 2012. Outro preso, Rodrigo Pereira
de Souza, na verdade se chama Rogério Pereira de Souza, 28, foragido da
Comarca de Altamira, sudoeste do Pará, por envolvimento em roubos.
O primo dele, Wanderson
de Souza Feitosa, 22 anos, conhecido como “Nego de Uruará” ou “Caititu”,
um dos presos, responde processo por homicídio em Uruará, no sudoeste
do Pará. Os dois atuam como “soldados” do bando. Já o preso Jhonnilson
Carvalho dos Santos, 25, de apelido “Ruan”, foi o responsável em local a
casa usada como base da quadrilha, em Pacajá. Conforme o
tenente-coronel Leão Braga, desdeso ano de 2011, a PM tem feito ações
integradas com a Polícia Civil visando a redução das ocorrências de
assaltos a bancos. “A PM atua de forma preventiva. Desde 2011, por meio
do trabalho de inteligência, foi possível diminuir as ocorrências de
roubos a bancos no Pará”, explica. Todos presos permanecerão recolhidos à
disposição da Justiça.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: Brasil Novo em Foco
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