(Foto: Jader Paes/Diário do Pará)
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O novo presidente do diretório estadual do
Partido dos Trabalhadores, deputado estadual Milton Zimmer, em sua
primeira coletiva de imprensa pós-eleição, realizada ontem à tarde na
sede do partido em Belém, informou que deve acontecer em janeiro do ano
que vem o congresso estadual para definir as estratégias e alianças às
eleições gerais de 2014.
O evento deveria acontecer no mês que vem,
mas já está marcado para os dias 12, 13 e 14 o congresso nacional da
sigla. “Achamos que ficaria muito em cima da hora”, avaliou o ainda
presidente João Batista, que se despede do cargo no próximo dia 7,
quando Zimmer será oficialmente empossado.
Na ocasião também foram divulgados os
números finais do Processo Eleitoral Democrático (PED) do PT. No total,
125 municípios participaram da votação no domingo. Dentre 32.640 aptos
a votar, 18.054 foram às urnas, um número que surpreendeu positivamente
o diretório estadual e os candidatos. Zimmer, da Articulação Socialista
(AS), ficou com 50,4% dos votos (8.903 mil) e seu concorrente, o
deputado federal Zé Geraldo (PT pra Valer), teve 49,6% da preferência
(8.776 mil). A diferença entre um e outro foi de apenas 127 votos.
Participação
Favorável à aliança do partido com o
PMDB desde o primeiro turno - assim como Zé Geraldo -, o que
significaria não oferecer candidato próprio às eleições para governador
do Estado e apoiar o nome indicado pelos peemedebistas, Milton Zimmer
diz que, apesar de a tendência
ser essa, seguindo inclusive uma aliança nacional já formada entre os
dois partidos, o martelo ainda não foi batido. “Enquanto militante, eu
defendo a aliança, mas como presidente do partido quero conduzir
democraticamente esse debate. Acredito que essa discussão se dará de
forma tranquila, o desafio é mobilizar a militância para que tenhamos
uma participação significativa dos membros até que se chegue à decisão
final”, justificou.
Além de João Batista, participaram da coletiva o presidente reeleito do diretório municipal de Belém, Apolônio Brasileiro;
Zé Geraldo, que disputou a eleição de ontem com Zimmer; o deputado
federal Miriquinho Batista; o deputado estadual Carlos Bordalo; e Paulo
Rocha, cotado a concorrer pelo PT à única vaga aberta ao Pará para o
Senado Federal.
“Com tudo o que tem acontecido
ultimamente [referindo-se aos desdobramentos do Mensalão], não falta
quem tente desmoralizar, diminuir um partido que foi construído
para dar voz a quem não tinha voz. Aí a gente dá como resposta um
Processo de Eleição Democrática como esse que terminou ontem,
organizado, produtivo. E agora é hora de unir todas as tendências, para
dar um basta a esse governo que não contribui para o desenvolvimento do
Estado”, anunciou Rocha.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: Diário do Pará
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