(Foto: Dário Pedrosa/Diário do Pará)
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Moradores das cidades de Salvaterra, Soure e
Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, interditam a rodovia
PA-154 desde a madrugada desta sexta-feira (24), durante uma
manifestação contra o preço das passagens de balsa e navio entre o
Marajó e Belém.
A PA-154 é a via de ligação entre os
municípios e o porto do Camará, principal local de embarque e
desembarque de passageiros nesta região do Marajó.
Segundo os manifestantes, o protesto,
iniciado por volta das 00h de hoje, tem como base a retomada pelas
empresas que realizam os transportes dos valores autorizados pelo
Governo do Estado no início de julho do ano passado.
Na época, foram feitas uma série de reuniões
com as empresas, governo e moradores, onde foi acordado um desconto nas
passagens, sendo que o valor das balsas passaria de R$ 17,30 para
R$15,50, e o dos navios de R$ 21,72 para R$ 20.
A redução dos valores foi autorizada por 45
dias, enquanto as empresas pensavam em outra solução para o problema.
Entretanto, os manifestantes afirmam que os valores foram cobrados até a
última semana, quando as empresas voltaram aos preços antigos.
Os moradores ainda reivindicam a quebra de
monopólio das balsas, que são administradas por apenas uma empresa, e da
redução de valores das passagens de veículos, principalmente dos
caminhões que fazem o abastecimento no arquipélago. Segundo os
manifestantes, a alta taxa cobrada reflete no preço de diversos
produtos, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, e gás de cozinha,
entre outros.
EMPRESAS
Uma reunião foi realizada na tarde
quinta-feira (23), com a Agência de Regulação e Controle de Serviços
Públicos do Estado do Pará (Arcon) e as empresas que realizam o
transporte entre o porto do Camara e Icoaraci.
Os proprietários das empresas reivindicam o
direito de praticarem os valores autorizados pelo Governo e reclamam de
prejuízos devido ao desconto acordado que deveria durar apenas 45 dias a
contar do dia 05 de julho de 2013.
Postado por Francisco Portela e Edil Aranha
Com informações de Dário Pedrosa/Diário do Pará)
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