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Paralisação da Transamazônica mostra exemplo de união entre entidades

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Fechamento da Rodovia só terminou com a presença de um General do Exército.

General de Brigada do Exército
Itaituba viveu durante três dias (5, 6 e 7) destemês, ao mesmo tempo, um clima de tensão e um cenário de esperança sobre um novo olhar para a cidade, por parte do governo federal no que se refere à Rodovia BR 230, Transamazônica, quando 23 entidades representando a Sociedade Civil organizada de Itaituba tomaram as rédeas de um problema que há anos virou símbolo do abandono e descaso.
Membros do Movimento

 A paralisação da Rodovia Transamazônica  com fechamento do Porto da Balsa gerou polêmicas, especulações, críticas, mas o resultado foi alcançado pelo movimento que conseguiu trazer a Itaituba o general de brigada Antônio Freitas dos Santos Filho, comandante do 2º Grupamento de Engenharia, sediado em Manaus e o Ten. Cel. Cláudio José dos Santos Menezes, comandante do 8º BEC.

 
Situação caótica da Rodovia
A principio estava definido que o general iria se reunir com os representantes dos |movimentos, que se recusaram a participar da reunião na sede do Aeroporto, porque a chefe de gabinete Fátima Rosa havia enviado ofício pedindo que fossem designados apenas três representantes do Movimento, o que foi rechaçado de imediato já que por se tratar de entidades, cada um com representação própria o movimento só iria se fossem todos e eles haviam proposto a reunião na prelazia de Itaituba, por entender que se tratava de um local neutro politicamente.

 Gerada a Polêmica, o general, após a reunião entre o general e a Prefeitura, das 13 até às 16 horas ele esteve reunido com o Movimento quando foram colocadas todas as exposições de motivos e reivindicações.  Tanto no aeroporto, quanto na prelazia não foi permitida acesso da imprensa, que pode apenas registrar os minutos finais nos dois encontros culminando com uma entrevista coletiva no aeroporto, quando cada profissional de imprensa formulou uma pergunta ao mesmo.

esclarecendo todas as dúvidas dos representantes dos movimentos, explicando que o que está sendo feito na Rodovia em seu perímetro urbano são apenas obras emergenciais compreendendo 78 km, sendo 3 de tapa buraco e 4 de capa selante, sendo que 90% da obra já foi concluída e que as obras irão até o mês de março, com a segunda etapa ficando somente para o período do verão que será o asfaltamento dentro das normas e padrões técnicos  de engenharia.

Uma informação que intrigou os participantes do  movimento é de que não existe em nenhum projeto nesse trecho da Rodovia obra de duplicação, o que foi reivindicado de imediato. Para a presidente da OAB, Dra. Cristina Bueno, o movimento conseguiu seu objetivo que foi apressar a vinda do general a Itaituba, assim como também mobilizar a sociedade civil organizada de Itaituba que em nenhum momento viu qualquer ato de politicagem no mesmo e deu todo apoio necessário.
O presidente da Associação Comercial, Fabrício Schubert, disse que só lamentou o posicionamento de um lado ”ruim” da imprensa quando alguns blogueiros desinformados, segundo ele, tentaram desqualificar o movimento atrelando o mesmo a politicagem. Schubert disse que em nenhum momento houve qualquer influência de vereadores, deputados ou qualquer outra pessoa no andamento da paralisação. A advogada disse que a partir de então o Fórum das entidades passará a reivindicar e brigar por melhorias para Itaituba sem que haja necessidade da participação da classe política, que para ela esteve omisso na questão.
O general disse que sua vinda a Itaituba estava dentro do cronograma de visitas às obras, mas que a manifestação acelerou sua viagem.  Sobre o trabalho do Exército, o general disse que o mesmo não participa de licitações para execução de obras, mas apenas celebra convênios com a União, não dando certeza se na próxima etapa com asfaltamento dos 7 Km da BR 230, perímetro urbano de Itaituba, será o 8º BEC ou outra empresa quem estará executando a obra.
O encerramento da reunião foi oficializado com a assinatura da ata como documento que oficializou tudo que foi acordado na reunião, com assinatura dos representantes do Exército e Dnit e dos membros das entidades de classe. Em seguida às 19 horas, os lideres do movimento foram caminhando pela Av: Getúlio Vargas até o Porto da Balsa quando lideraram o Porto da Balsa e saíram no trio elétrico pelas ruas da cidade para mostrar, segundo eles, que a união de fato faz a força quando se faz um movimento sério e transparente.
No documento ficou formalizado que o Movimento terá livre acesso para pedir informações sobre as obras da Rodovia BR 230, no perímetro Urbano junto ao 2º Comando de engenharia, sediado em Manaus.



Postado por Francisco Portela e Edil Aranha

Fonte: O Impacto

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