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Belo Monte começa a tomar forma

terça-feira, 22 de abril de 2014

Dos R$ 22,5 bilhões usados na obra, R$ 3,7 bilhões serão empregados para reduzir os impactos sobre o meio ambiente.

Após 40 anos, a Usina de Belo Monte começa a tomar forma no interior do Pará. O maior projeto de infraestrutura das últimas três décadas no país foi alvo de discussões incertezas e polêmicas. O Jornal da Band começa, nesta segunda-feira, a mostrar um pouco mais do empreendimento em uma série de reportagens que revelará como a engenharia de ponta, aliada ao suor de mais de 20 mil trabalhadores, transforma um investimento de R$ 22,5 bilhões na quarta maior usina hidrelétrica do mundo.

E para tirar o projeto do papel, desses R$ 22,5 bilhões usados na obra, R$ 3,7 bilhões serão empregados para reduzir os impactos sobre o meio ambiente.

Nos canteiros de Belo Monte o que se ergue é simplesmente a maior obra de engenharia dos últimos 30 anos no Brasil. Dela nascerá a uma das maiores hidrelétricas do planeta.

A mega-obra começou a ser concebida no início dos anos 1970. A primeira versão, que se chamava na época Kararaô, é de 1975. Catorze anos mais tarde, durante uma audiência pública, o então presidente da Eletronorte, José Muniz Lopes, sentiu na pele o fio do facão da índia Tuíra. A imagem correu o mundo e antecipou o quanto seria tumultuada a relação entre o governo e as comunidades locais que se opunham à construção do lago.
 
Entre 1975, quando surgiu o primeiro projeto, e os dias de hoje, muito mudou. O Brasil virou um país democrático. Surgiram os movimentos ambientalistas e houve uma forte pressão. Em função disso, muita coisa foi alterada em relação ao projeto original. A área do lago, por exemplo, terá apenas um quatro do total previsto.





Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: UOL

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