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Vigilante noturno é morto a tiros

terça-feira, 22 de abril de 2014

Durante o serviço de vigilância noturna José Francisco Silva Freitas Alves, de 40 anos, conhecido como “Esquerdinha”, deveria presenciar inúmeros delitos e pessoas suspeitas agindo durante a madrugada
Supostamente por esse motivo acabou sendo assassinado com nove tiros, na madrugada de ontem, por volta das 3h, na estrada do Curuçambá, próximo ao “Campo do Urubu”, em Ananindeua. O homicídio foi o segundo registrado em menos de três horas no bairro do Curuçambá.
Durante ronda ostensiva, a polícia foi acionada por moradores sobre o crime e quando chegou ao local e levantou as primeiras informações sobre o caso. Para o cabo PM Pereira, da viatura 0625, da 5ª Companhia (Cia)/6º Batalhão de Polícia Militar(BPM), a morte de “Esquerdinha” pode ter sido uma “execução”.
“Nada foi roubado dele, inclusive, a motocicleta e o aparelho celular da vítima não foram levados, fatos pelos quais podemos descartar a hipótese de latrocínio. Provavelmente ele foi ‘executado’. O que sabemos é que ele era vigilante noturno e foi perseguido por dois homens que estavam em outra moto. Aqui na frente do ‘Campo do Urubu’ ele foi baleado e morto com vários tiros”, disse.
A motocicleta da vítima, uma Honda CG 125 cor preta, foi abandonada na cena do crime e recolhida para a Seccional Urbana da Cidade Nova, onde ficaria apreendida até ser retirada pelos familiares. De acordo com a polícia, o vigilante noturno já tinha sido preso por porte ilegal de arma de fogo, ocasião em que teria sido flagrado com uma pistola ponto 40, de uso restrito.
Segundo informações da Polícia Civil, “Esquerdinha” foi morto com nove tiros que atingiram as regiões da cabeça, peito, costas e abdômen. Além disso, o crime pode ter sido motivado porque ele teria feito ameaças aos assaltantes do bairro do Curuçambá e já estaria sendo ameaçado de morte por eles.
A cena do crime foi periciada pelos profissionais do Instituto de Criminalística do Renato Chaves e os policiais da Divisão de Homicídios (DH) acompanharam todo o procedimento. O corpo dele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
 
 
 
 
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: (Diário do Pará)

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