Duas centrais sindicais, três sindicatos de
trabalhadores e mais a Federação dos Trabalhadores na Agricultura
(Fetagri) criaram o comitê sindical de apoio aos candidatos da coligação
comandada pelo PMDB e PT, Helder Barbalho e Paulo Rocha. O comitê, que
já tem programadas para os próximos dias novas adesões de instituições
representativas de diferentes categorias, também declarou apoio à
reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A criação do colegiado foi decidida em
reunião ocorrida no Hotel Sagres, no início da semana passada. Neste
primeiro momento, integram o comitê a Central Única dos Trabalhadores
(CUT) e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), além dos sindicatos
dos bancários e dos trabalhadores dos correios e da área da saúde.
Essas entidades aglutinam milhares de trabalhadores, tanto no campo
quanto nas cidades.
Coordenador das campanhas do PT no Pará, o
deputado Valdir Ganzer representou, no encontro, os candidatos aos
cargos majoritários, que naquele dia cumpriam agenda política no
interior do Estado.
Durante a reunião, o que mais se ouviu foram
queixas contra o tratamento que o governo dispensa ao funcionalismo
público. As reclamações dizem respeito a arrocho nos salários, falta de
diálogo com as representações sindicais, cortes de vantagens e até o
descumprimento de acordos. As lideranças trabalhistas denunciaram,
também, a ineficácia de ações públicas na capital e no interior,
especialmente nas áreas de saúde e segurança pública.
Os sindicalistas ressaltaram a situação nos núcleos urbanos do interior e
no meio rural, onde, conforme frisaram, a ausência do Estado é total.
Em relação aos transportes, por exemplo, os relatos são de que as
estradas estão em muitos casos intrafegáveis e as pontes, quando
existentes, em condições precárias na maior parte das vezes e algumas
até parcialmente destruídas. Para piorar as coisas, eles garantem que o
Estado não atua de modo eficiente na prestação de serviços de extensão
rural ao pequeno agricultor, não facilita o acesso ao crédito agrícola
nem concede estímulos à agricultura familiar.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: Diário do Pará
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