Ministério Público investiga frades em licitações.
Contador da prefeitura também é afastado por beneficiar a própria empresa.
São João de Pirabas,
Luiz Cláudio Teixeira Barroso pelo prazo de 90 dias. O contador da
prefeitura, Mariano Fonseca da Roza, também foi afastado do cargo. A
juíza Maria Augusta Freitas da Cunha, da Comarca de Santarém Novo,
declarou indisponíveis os bens do prefeito e do contador, assim como da
empresa de propriedade de Mariano da Roza, em decisão na segunda-feira
(10). O G1 tenta contato om a prefeitura de São João de Pirabas, mas ainda não foi atendido.
O processo instaurado pelo Ministério Público pontou para
irregularidades praticadas pelo prefeito, como a não prestação de contas
ao Tribunal de Contas dos Municípios nos anos de 2009 a 2012, o desvio
de verbas públicas em licitações, corrupção de agentes públicos e
utilização de máquina administrativa em propriedades particulares.
As análises técnicas realizadas pelo Ministério Público mostram ainda a
falta de mapa comparativo de preços, ausência de planilhas de preços
com a totalização de valores, pareceres jurídicos incompletos, sem a
última folha com nome, data e assinatura, e outras. Ainda de acordo com o
MP, o empenho de pagamento a empresa que participou de licitações foi
feito antes de ser divulgada a empresa vencedora da licitação, o que
aponta para fraude na licitação.
A ação afirma ainda que o contador da prefeitura Mariano da Roza era o
responsável pelo pagamento dos serviços e dono da empresa
M.J.L-Representações, Imobiliária, Assessoria e Planejamento Contábil
LTDA, que recebeu o montante de mais de R$ 1,3 milhão em despesas
empenhadas pelo contador.
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